José Queiroz diz que ação na justiça é velha e pode ter conotação política

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José Queiroz diz que ação na justiça é velha e pode ter conotação política

Através de nota, ex-Prefeito se explicou sobre situação envolvendo ação na justiça sobre multa de R$ 22 milhões.

O ex-prefeito José Queiroz esclareceu as acusações referentes a solicitação da devolução de R$ 22 milhões aos cofres públicos, realizada pelo Ministério Público de Contas de Pernambuco (MPCO). De acordo com a nota emitida pela assessoria de Queiroz, as acusações se referem a uma tentativa de recuperar créditos para o município em 2009.

Ainda de acordo com Queiroz, o assunto não é novo e desde 2015 existe uma ação tramitando sobre esta questão. Segundo ele, a extemporaneidade dessa iniciativa causa estranheza, especialmente quando ocorrida no contexto das eleições.

Confira a nota na íntegra:

“Quanto ao noticiado pela imprensa sobre possíveis impropriedades em compensações previdenciárias, temos a esclarecer o seguinte:
1- No início da gestão, no Exercício de 2009, na tentativa de recuperar créditos do Município perante a Receita Federal, contratou-se escritório de advocacia com tal finalidade;
2- Após realização do levantamento do créditos e a sua compensação, a Receita Federal entendeu que as mesmas eram indevidas;
3- Imediatamente, a Administração adotou providências no sentido de regularizar-se perante a Receita Federal, mantendo a certidão de regularidade durante toda a gestão;
4- Paralelamente, a Administração ingressou em tempo hábil com ações contra os escritórios de advocacia para reparar eventual dano causado, que ainda se encontram pendentes de apreciação judicial.
5- O assunto questionado já foi tratado pelo Ministério Público Federal e pela Justiça Federal. Esta última entendeu que não havia mais interesse da União, pois a situação já havia sido regularizada;
6- Ainda assim, o Ministério Público do Estado – MPE e agora o Ministério Público de Contas – MPCO entendeu de promover os mesmos questionamentos;
7-A afirmação de prejuízo de 22 milhões de reais é absolutamente infundada, visto que os autos de infração ainda permanecem sendo questionados judicialmente e já houve uma redução de 50% na multa, por parte do TRF-5, ainda podendo ser integralmente anulada pelo Poder Judiciário;
8-Por fim, o assunto não é novo: desde 2015 que existe uma ação tramitando sobre esta questão. A extemporaneidade dessa iniciativa causa estranheza, especialmente quando ocorrida no contexto das eleições.”

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