O médium João de Deus foi denunciado por mais 300 mulheres, na última semana, que o teriam acusado de cometer abusos sexuais, e, desde que as denúncias vieram a tona após a participação de algumas mulheres no programa “Conversa com Bial”, da Rede Globo. A partir daí o Ministério Público de Goiás recebeu as denúncias de mulheres de diversos estados do país, e até de outros países, que visitaram a Casa Dom Inácio Loyola, aonde o líder religioso atendia milhares de pessoas, inclusive famosos, como a ex-apresentadora norte-americana Oprah Winfrey.
Com isso as sedes estaduais do Ministério Público por todo o Brasil passaram a acolher as denúncias das vítimas, e criaram uma força tarefa com o objetivo de reunir o máximo de denúncias possíveis para que os casos pudessem ser investigados, quando na última sexta-feira (14), a Justiça de Goiás, decretou a prisão preventiva de João de Deus.
Contudo, o médium que não havia se apresentado voluntariamente chegou a ser considerado foragido, e de acordo com o Ministério Público de Goiás, João de Deus, teria feito movimentações financeiras desde que as denúncias começaram a surgir, entre as movimentações apontadas pelo órgão, o suspeito teria chegado a sacar R$ 35 milhões, e desaparecido, até a tarde do domingo (16), quando se entregou em Abadiânia, local aonde o centro religioso que ele atendia funciona.
A equipe do Portal Mídia Urbana entrou em contato com o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), para saber como o Estado está recebendo essas denúncias de pernambucanas que poderiam ter sido vítimas do médium, e quantas pernambucanas já procuraram o MPPE para realizar a denúncia.
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A assessoria de imprensa do MPPE informou ao Portal que não está autorizada a passar dados e quantidade de vítimas que já teriam denunciado o médium, e que está fazendo parte da força-tarefa nacional para colher depoimentos de possíveis vítimas de estupro e outros crimes cometidos pelo médium.
As vítimas que quiserem realizar a denúncia podem fazer isso através do e-mail ([email protected]), pelo telefone (81) 3182-7479 ou pessoalmente na Promotoria de Justiça da cidade onde a vítima mora. Todos os depoimentos serão enviados para o Ministério Público de Goiás, para que o suspeito possa responder por todos os possíveis crimes.
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