Pernambuco bate recorde de transplante de rim e fígado

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Pernambuco bate recorde de transplante de rim e fígado

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O Estado de Pernambuco bateu o recorde de transplantes de rim e fígado pelo segundo ano consecutivo. Em 2017, foram realizados 404 transplantes de rim, enquanto que em 2018 foram 463, um aumento de 15%, além de 5 procedimentos duplos de rim e fígado e 5 de rim e pâncreas. Anteriormente, o ano com maior número de transplante tinha sido em 2015 com 344 cirurgias.

Já em transplante de fígado em 2018, foram 137 procedimentos, marcando um aumento de 6% em relação a 2017, que foram realizadas 129 transplantes. O recorde anterior tinha sido alcançado em 2012, com 134 procedimentos.

Atualmente, 1.128 pessoas estão em fila de espera por um órgão e tecido em Pernambuco. A maior lista é a de rim, com 852 pacientes, seguida de fígado com 124 pacientes. Em 2018, as Organizações de Procura de Órgãos (OPO) realizaram 339 entrevistas com familiares de pacientes com morte encefálica. Desse total, 183 autorizaram a doação e 156 negaram. Isso significa que 46% das potenciais doações não puderam ser efetivadas.

A morte encefálica acontece quando o cérebro perde a capacidade de comandar as funções do corpo, como consequência de uma lesão conhecida e comprovada. No caso da morte encefálica, o paciente é um potencial doador de órgãos sólidos (coração, rins, pâncreas e fígado) e tecido (córnea). No caso da morte do coração, o paciente pode doar apenas as córneas.

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